Resenha: E Se Fosse Verdade... - Marc Levy

Título: E Se Fosse Verdade...
Autor(a): Marc Levy
Editora: Suma de Letras
Páginas: 232
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E se Fosse Verdade... é uma história repleta de romantismo e bom humor, ingredientes que cativaram Steven Spielberg, fazendo-o adquirir, por US$ 2 milhões, os direitos do livro para o cinema. Marc Levy viu seu romance de estreia se tornar um grande sucesso de bilheteria.

A história se passa em São Francisco, em julho de 1996. A jovem e bela Lauren, estudante de medicina, sofre um acidente de carro, entra em coma e vai parar no mesmo hospital onde trabalha. Apesar de seu estado, Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento. Lá, encontra Arthur, o arquiteto que é o novo morador do imóvel e a descobre no armário do banheiro ao ir tomar banho. Ele é a única pessoa que consegue vê-la, ouvi-la e senti-la.
Inicialmente se recusando a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural.
Essa capa é tão fofa! O pé do cara e o sapato da mulher que está invisível, representa bem a situação do casal do livro.

Imagine a sua surpresa ao encontrar uma mulher no armário de sua casa cantarolando? E ela dizer que você é o único que pode vê-la e tocá-la? Loucura, não é? É o que Arthur pensa de inicio ao descobrir Lauren, mas após descobrir que ela está em coma e de alguma maneira é um fantasma que não irá embora tão cedo, ele decide ajudá-la.


E é assim, que Arthur e Lauren desenvolverão uma relação bem fora do comum e passarão por situações engraçadas, difíceis e impossíveis.

Vou dizer logo de cara que me decepcionei e muito com esse livro. Mas, não se preocupe talvez o problema seja eu e não o livro. Provavelmente, fui com as expectativas erradas para lê-lo. Pois, simplesmente amo o filme, então pensei: “Os livros são sempre melhores que o filme, então E Se Fosse Verdade deve ser incrível”. Aí, está o meu erro. Para mim o filme é bem melhor agora que li o livro.

Primeiro houve muitas mudanças de roteiro em relação ao filme, eles apenas pegaram a ideia base e criaram cenas próprias. Mas, até ai tudo bem, acontece. Mas, vamos falar do livro.

Arthur é legal, um bom personagem. Meio traumatizado, sarcástico e tal. Lauren tem uma língua afiada, é decidida e lida até bem com a situação que se encontra.

O maior problema do livro reside no fato de eu não ter gostado da escrita do autor. Todos sabem que a história até pode ser boa, mas se você não curte a escrita, aí não há muito o que fazer. Algumas partes, confesso, li no automático.

Além disso, algumas coisas não me convenceram. As transformações que os personagens passaram ao meu ver foram muito repentinas e nada autenticas. Em um momento eles pensavam uma coisa e no minuto seguinte a sua opinião já mudava. E há uns acontecimentos que não são viáveis. Sei que é um livro de ficção, mas você sequestrar uma pessoa em coma, ficar com essa pessoa por cerca de três meses e quando o policial encarregado descobre que você é o culpado, simplesmente acreditar na sua história que você pode falar com o fantasma da pessoa e levar o corpo de volta e te livrar da cadeia, não entra na minha cabeça de jeito nenhum.

A história terminou como o esperado, no entanto não gostei o jeito em que o autor a escreveu, ficou vaga e vazia e o efeito que eu acho que ele esperava provocar não me atingiu.

É um livro para você ler quando está no tédio, ou não sabe bem o que ler, mas se tiver livros mais legais para ler, sugiro que coloque esse no final da lista.
Beijos :)




8 comentários:

  1. emocionante a historia desse livro.promete prender o leitor do inicio ao fim. realmente deve ser um espanto de repente se deparar com uma mulher desconhecida em sua casa que só ele consegue ver.um pouco assustador eu diria se não fosse todo o romantismo da historia.assistir o filme me encantei estou louca para ler o livro e realmente espero que o problema seja com você e não com o livro.mas de qualquer forma quando eu tiver a oportunidade de ler te conto o que achei.

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    1. A história é realmente emocionante, mas o problema para mim foi a escrita do autor, então leia sim Rafaela, talvez a escrita do Marc de agrade...

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  2. Todo mundo diz a mesma coisa sobre esse livro! Fico impressionada, acho que por isso acabei perdendo a vontade de ler, já que já gostei tanto do filme!
    Beijos.

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    1. Pois é, acho que é melhor ficar com o filme mesmo Babi, os personagens e o roteiro são mais originais...
      Beijos :*

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  3. Eu assisti o filme e acho muito perfeito, adoraria ler o livro que inspirou um filme tão legal...

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    1. Não deixe minha opinião desanima-la, quem sabe você não gosta? hahaha

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  4. hahaha! Chame de premonição, se quiser, mas nunca tive muita vontade de ler o livro não... porque adoro o filme. 8-)
    Eu sei, sou pirada! No entanto, quando gosto muito do filme, fico com receio de ler o livro... e me decepcionar, como aconteceu com Bridget Jones. A mesma coisa acontece com "Um Amor Para Recordar" e a "A Última Música": gostei dos filmes, aí prefiri não ler a história.
    Embora, no geral, eu ainda ache que os livros são melhores que os filmes, tipo Querido John <3.

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    1. Eu geralmente assisto o filme e corro ler o livro, parece que preciso saber o que não foi contado e tal. Nesses casos que você citou, Um Amor Para Recordar achei o filme melhor (algo raro), e A Última Música prefiro o livro e apesar de ser mega fã do Sparks não gosto de Querido John, nem o livro nem o filme. E Bridget Jones nunca li ou assisti ;)
      Beijos

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