Título: Insurgente
Autor(a): Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 512
Editora: Rocco
Páginas: 512
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
Lembro que foi difícil começar a resenha de Divergente e a de Insurgente não fica atrás. Desde que terminei Divergente, livro que entrou para a minha lista de favoritos vinha adiando a leitura do segundo livro. Mas, resolvi acabar logo com isso e devorei Insurgente em um dia, isso mesmo, um dia!
A sociedade em que Tris vivia, dividida em cinco facções está totalmente desestruturada e sem rumo depois dos últimos acontecimentos, aonde a Erudição tomou controle das mentes dos integrantes da Audácia e atacou a Abnegação, matando milhares, inclusive os pais de Tris.
Agora uma fugitiva procurada, não apenas por ser Divergente, mas também por suas ações, Tris, Quatro, Caleb e Marcus pedem refugio no complexo da Amizade, mas será que essa tão disposta e alegre facção realmente os ajudará contra a poderosa Erudição? Como sobreviver em meio à guerra que está por vir sem um exército e informações?
Veronica, Veronica, por que faz isso com a minha vida, hein? Não sei exatamente qual é o meu sentimento em relação a esse livro e isso está, realmente, me irritando. Tanto quanto a Tris me irritou ao longo da história. Tris com certeza é uma das minhas protagonistas preferidas, senão a primeira. Depois dos terríveis acontecimentos do primeiro livro, um fato: Tris quer morrer. Seus pais deram a vida para salvá-la e isso é um fardo muito grande, ela teve que matar um de seus melhores amigos para sobreviver e tudo o que ela conhecia, o sistema em que vivia, é posto em dúvida.
Ela está quebrada, simples assim. É tudo demais, e nem a presença reconfortante do Tobias parece ajudá-la. Para vocês terem uma ideia ela não consegue nem mais segurar uma arma na mão! E todos os seus pensamentos são sobre tristeza e culpa e maneiras imprudentes de morrer. Tal comportamento não tornou tudo menos brilhante, pelo contrário. É mais do que normal alguém ficar assim depois de tudo o que ela passou. E, eu entendo, mas isso não quer dizer que não me irritou (hahaha). A questão é a seguinte: Você pode ser forte, fodona e se adaptar rápido, mas não quer dizer que você seja inatingível.
E o Tobias, gente?! Como alguém pode ser tão estúpido e momentos depois gentil e fofo? Ele também me irritou em alguns momentos, mas em outros derreteu o meu coração. No final, ele só quer que a Tris fique a salvo ao mesmo tempo em que tenta arrumar a bagunça em que se meteram. No entanto, os segredos que eles guardam um do outro podem destruir essa relação. São tantos, e nenhum deles está disposto a contar, ou seja, brigas, brigas everywhere!
A Veronica fez uma grande reviravolta nesse livro, fazendo os personagens - não só os principais - evoluírem de uma maneira magnífica e surpreendente. Caleb (Pô, Caleb!), Christina (podia ter aparecido mais, amo as falas dela), Peter, Jeanine (Die, bitch!), Marcus todos impecáveis e acrescentando ritmo e conteúdo a trama. Mas, prepare o coração e os lencinhos e, sobretudo NÃO SE APEGUE, porque a temporada de morte ao seu personagem favorito está aberta. Você pisca e alguém morre ai você tira um cochilo e mais alguém morreu. Seriously Veronica?
A escrita da Veronica continua dos deuses. Rápida, bruta e suave ao mesmo tempo, deliciosa de se ler. As metáforas e sentimentos são tão bem trabalhados e delineados, a construção psicológica é bem estruturada e nada cansativa, além de a trama sofrer reviravoltas de tirar o fôlego. Ela planta a informação na sua mente, te fazendo acreditar que não era nada importante e quando você vê, lá está ela explodindo na sua cara. O humor, mesmo nas situações de tensão, é leve, sarcástico e arranca boas gargalhadas.
Além disso, ela conseguiu ampliar o universo que criou, antes apenas conhecíamos o complexo da Audácia e algumas partes isoladas de Chicago, mas em Insurgente fazemos um tour completo pela cidade. Complexo da Amizade e da Franqueza, os sem facções, passamos um tempo maior na Erudição. Tudo imaculávelmente descrito e pensado. Além de descobrirmos mais sobre os Divergentes e o seu papel.
E o final? Ah, o final! Veronica é uma caixinha de surpresas! Você pensa: “Agora a Tris e o Quatro vão finalmente parar de brigar e arrumar essa bagunça e ir de encontro ao por do sol”, mas ai a Veronica te lança um olhar reprovador e diz: “Não tão rápido, criança”. Que venha Convergente, então! E tudo o que ele nos reserva - seja bom ou ruim.
Parece ser uma ótima história! :)
ResponderExcluirFELIZ ANO NOVO
beijos
http://www.biancagsnunes.com/