Título: A mulher de Preto
Autor (a): Susan Hill
Editora: Record
Páginas: 207
SKOOB
Sinopse: O jovem advogado Arthur Kipps, foi enviado a cidade mercante de Crythin Gifford para verificar os documentos e os papéis particulares da recém-falecida Sra. Alice Drablow, uma viúva idosa que vivia sozinha na solitária e afastada Casa do Brejo de Enguia. Enquanto trabalha na casa, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança.
Arthur Kipps, jovem, inteligente, curioso e sagaz, recebe um trabalho de confiança: verificar e organizar os documentos da recém falecida Sra. Alice Drablow, que vivia absolutamente sozinha na grande, sombria e afatada Casa do Brejo da Enguia, na pequena cidade de Crythin Gifford.
Arthur está animado com a confiança que recebe de seu chefe, Sr. Bentley, e com a possível promoção de cargo, pois pretende em breve casar-se com Emma, sua adorável noiva, e deseja dar-lhe conforto.
Logo aceita a proposta, e se encaminha à Crythin Gifford (ansioso para fugir da espessa e detestável neblina de Londres). Antes mesmo de chegar, Arthur conhece o Sr. Samuel Daily, um grande e rico proprietário de terras na região (que terá grande importância no desfecho da história). Após é igualmente bem recepcionado na hospedaria em que ficará, Gifford Arms.
Arthur conhece o Sr. Jerome, um agente que havia auxiliado nos negócios envolvendo as propriedade da Sra. Drablow, e ambos vão juntos ao funeral da mesma. Foi lá, e repetidas vezes mais tarde, que Arthur Kipps viu a mulher de preto pela primeira vez. Não a conhecendo e espantado com sua visão, Kipps passa a perguntar às pessoas se alguém a conhece. Percebendo a aversão, pavor e medo de todos ao falar sobre as aparições da mulher de preto e sobre suas intenções de ir para a Casa do Brejo da Enguia, Arthur se vê envolvido em um grande mistério, marcado por tragédias, superstições e assombramento. E isso é o que ele precisa para querer desvendar o que quer que seja que ronda Crythin Gifford e exorcizar qualquer fantasma que tornou a cidade amedrontada, mas após passar algumas noites na Casa do Brejo e ao se envolver cada vez mais com poderes que nem imagina, Arthur percebe o quão maligno é com o que está lidando e põe sua própria sanidade em risco.
Fiquei observando, olhando fixamente até não aguentar mais, a cadeira balançar de leve, diminuindo a velocidade gradualmente, do modo como qualquer cadeira como aquela continuaria a balançar por um tempo após alguém se levantar dela.Mas ninguém estava ali. O quarto estava vazio.Pg. 153.
A mulher de Preto, foi lançado originalmente em 1983 (e eu confesso ser apaixonada por histórias de terror antigas). Em 2012 foi relançado pela Galera Record juntamente com o lançamento do filme, estrelado por Daniel Radcliffe (que, aliás, considero perfeito para o papel. Não imagino Arthur Kipps de outra forma). Mas, obviamente, há consideráveis diferenças entre o livro e o filme. Este último, recebeu novos elementos e maiores detalhes quanto à alguns fatos do livro. Mas quanto aos cenários, o brejo, a casa, figurino, o filme é excelente! É incrível olhar para os cenários e percebê-los tão próximos ao que você imaginou!
A mulher de preto faz jus à frase na contracapa "Este é um livro para quem gosta de sentir frio na espinha."
Não é uma simples história de terror, mas uma história angustiante e misteriosa que te faz devorar cada página! Mas quanto ao final, confesso, é perturbador.
O livro me despertou interesse, medo e compaixão por Arthur Kipps, que aliás é um personagem daqueles por quem a gente se afeiçoa logo de cara: esperto, curioso, forte e, posteriormente, sensato.
Se você espera por uma história que te faça andar olhando para trás, não crie muitas expectativas. Mas vale muito a pena acompanhar a trajetória de Arthur para desvendar os mistérios e a maldade que rondam Crythin Gifford, sob a bruma do mar que cobre os brejos.
O livro é pequeno, a escrita é agradável e há poucos erros de digitação. As folhas são amareladas, as letras em tamanho normal (quase médio) e margens normais.
Se desafie a conhecer Arthur Kipps, Crythin Gifford e a tentar exorcizar A mulher de Preto...
Super recomendo a leitura!
Ótima resenha, a um tempinho atrás eu tentei ler ele mais não acabou batendo muito com meu estilo de leitura, espero ler novamente.
ResponderExcluirwww.garotoinwonderland.com (comenta lá :D)
Olá Eduardo! A escrita segue um ritmo demasiado lento mesmo. E no início não acontecem muitas coisas, o livro se retém mais à descrição do cenário e de Arthur.
ExcluirAinda assim vale muito a pena ir até o fim! A história é intensa!
Comento sim!
Beijos ;*